Deitado eternamente em berço esplêndido, na barriga da miséria, nasci saci.
Mula sem cabaço, mulato sem cabeça verde e amarela.
Dos filhos deste solo sou o pau, Brasil.
Ó pátria mão gentil.
Por tempos, fartei-me de teu café com leitão; de tuas fartas tetas onde todos querem mamar.
Notada é minha ocupação, trago-lhe este cacho de banalidades para enfiar no curso dos que ainda não sabem para onde ir, assim como eu.
E vamos botar água no quinhão.
Refrescar as idéias.
Tenho certeza que se fossemos em política, como somos em estética, estaríamos feitos.
Pátria amada, salve salve.
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