Não sei ao certo o momento exato em que caíram pelo ralo os sentimentos nobres que antes tinham espaço neste meu meio leviano peito. O que sei que a vida continua, como se as coisas não tivessem muito tempo para acontecer. E das coisas, eu sei que hoje, imagino coisas como: como seria se ainda fosse eu, aquela coisa atravessada por outra?
Sofro minhas incapacidades bestas, minhas besteiras incapazes e bebo fumando toda essa merda que já vem enrolada antes d’eu nascer.
Suo pelos poros e cuspo essas moscas pelos olhos; choro a pouca água que nos resta.
Sou fraco e dotado de nenhuma particularidade. Comum. Homem. Merda.
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